Uma denúncia grave envolvendo a alimentação dos servidores do Hospital Regional de Urgência e Emergência (Heuro) de Cacoal veio à tona nesta sexta-feira, 31 de outubro. De acordo com relatos de funcionários e imagens que circulam entre os colaboradores, larvas teriam sido encontradas na janta servida durante o plantão noturno.
A situação gerou revolta entre os servidores, que já vinham reclamando da qualidade das refeições oferecidas na unidade. A descoberta das larvas no prato acendeu o alerta sobre as condições de higiene e o controle de qualidade dos alimentos, especialmente dentro de um ambiente hospitalar.
“É visível enxergar as larvas no prato. Para quem trabalha para cuidar da saúde e salvar vidas, é lastimável esse tipo de situação”, relatou um servidor, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
Reincidência nas reclamações
Segundo funcionários, as queixas sobre a alimentação fornecida no hospital não são recentes. Muitos relatam refeições de baixa qualidade, falta de variedade e, em alguns casos, condições inadequadas de preparo. O episódio desta sexta-feira, no entanto, levou o caso a um novo nível de gravidade, configurando um possível risco à saúde dos trabalhadores.
Além de representar uma falha sanitária, os servidores destacam que o caso reflete um desrespeito com os profissionais da saúde, que enfrentam jornadas intensas de trabalho e merecem condições básicas de bem-estar.
Medidas cobradas
Com a repercussão da denúncia, os servidores pedem que a Vigilância Sanitária e os órgãos responsáveis pelo hospital adotem providências imediatas, como:
- Fiscalização completa da cozinha e dos processos de manipulação dos alimentos;
- Investigação sobre a empresa fornecedora das refeições;
- Aplicação de penalidades cabíveis, caso seja constatada negligência;
- Garantia de fornecimento de alimentação adequada e segura aos servidores.
A reportagem entrou em contato com a direção do Hospital Heuro de Cacoal e com a empresa responsável pela alimentação, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
O caso gerou ampla repercussão entre os profissionais e a comunidade local, que aguardam uma resposta rápida e medidas efetivas para evitar que episódios semelhantes se repitam.
Fonte: RO Acontece
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