Bebê de Um Ano e Quatro Meses Dá Entrada na UPA de Vilhena com Suspeita de Abuso Sexual
Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada na noite de terça-feira, 15, e compareceu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vilhena após denúncias de que uma bebê de apenas um ano e quatro meses havia sido admitida na emergência com sinais que indicavam possível abuso sexual.
De acordo com o relato da médica e da enfermeira que realizaram a denúncia aos policiais, a criança apresentava sinais clínicos que levantaram a suspeita de violência sexual e, por isso, permaneceu internada para observação. A equipe médica informou que a bebê passaria por avaliação de um pediatra na manhã seguinte e, seguindo o protocolo para esses casos, seria encaminhada para exame pericial no Instituto Médico Legal (IML).
O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a situação. Em conversa com a mãe da bebê, os policiais foram informados de que, na manhã do mesmo dia, ela havia deixado a filha sob os cuidados de uma babá, que é sua vizinha.
Ao buscar a criança à noite, a mãe notou que ela estava sem calcinha, vestindo apenas uma camiseta e com as partes íntimas avermelhadas. Questionada sobre a condição da bebê, a babá alegou que a coloração seria resultado de assaduras.
No entanto, já em casa, ao dar banho na filha, a mãe percebeu que, além da vermelhidão, a vagina da criança estava inchada e ela chorava de dor ao ser tocada. Diante da situação, a mãe procurou imediatamente atendimento médico na UPA. Ela também relatou que suas outras duas filhas, de 5 e 7 anos, também ficavam sob os cuidados da mesma babá.
A mãe informou à polícia que, além da babá, residem no mesmo imóvel o marido dela e um outro homem cujo nome ela desconhece.
O caso foi formalmente registrado na Polícia Civil, que dará início à investigação assim que receber o laudo médico da bebê. Todos os suspeitos mencionados pela mãe deverão ser intimados e ouvidos para esclarecer os fatos. A comunidade aguarda o avanço das investigações e a responsabilização dos envolvidos, caso a violência sexual seja confirmada.
Fonte: RO Acontece/ Folha do Sul Online
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